As manifestações culturais populares normalmente carregam um encanto peculiar. Não sentimos emoção dessa mesma maneira em outras formas de expressão, tais como na música erudita ou gêneros e linguagens da música urbana.
Com isso podemos observar que, como acontece no Tambor de Crioula, o Jongo é conduzido intuitivamente e carrega uma beleza que aflora da expontaneidade dos seus participantes.
Já o Morro da Serrinha, localizado em Madureira na zona norte do Rio de Janeiro, possui o único núcleo tradicional de jongo da cidade e essa manifestação foi tombada em 2005 pelo IPHAN como o primeiro Bem Imaterial do Estado do Rio de Janeiro.
Sobre o jongo quero destacar um trecho extraído de CD Jongo da Serrinha: "(...) é uma herança cultural trazida da África pelos negros bantus, da região do Congo-Angola, para as fazendas de café do Vale do Paraíba durante o período da escravidão. Com a Abolição, muitos libertos migraram para a então capital do país, o Rio de Janeiro, formando as primeiras favelas cariocas. Considerado como o ritmo “pai do samba”, o jongo quase foi extinto durante o século passado. (...)"
O Jongo da Serrinha disponibilizou CD que pode ser baixado gratuitamente através do link abaixo.
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