terça-feira, 29 de março de 2011
Experiência Cultural: Quais Marcaram a Sua Vida?
Sempre que subo ao palco para fazer música minha concentração está voltada para a receptividade do público.
Isso porque a arte é uma manifestação coletiva, e a energia da música depende da sintonia estabelecida entre artista e público. Sem essa conexão, a manifestação artística é uma coisa morta.
Assim, quando participamos de um show ou espetáculo teatral, acontece uma troca que somatiza a energia transmitida naquele momento e eleva o que a princípio era uma relação entre transmissor e receptor a nível cruzado, onde todos, artista e público, exercem ambos os papéis simultaneamente.
Esse fenômeno pode se manifestar de diferentes formas, seja num show para grande número de pessoas, num recital intimista, ou por transmissão televisiva. E sabemos que ambas as formas não anulam as demais, pelo contrário, precisamos vivenciar o fulgás e o introspectivo. Ambos conduzem a caminhos diferentes e complementares.
E o resultado dessa ação coletiva, com suas variantes, é o que nos dá um significado na vida, é o que nos faz nunca mais esquecer aquele momento vivido e também é o que estabelece laços duradouros com nossos melhores amigos.
E o que acham de 13.500 pessoas cantando juntas na Trafalgar Square em Londres?
É no mínimo emocionante, assista o vídeo!
Essa é a primeira das publicações que farei em parceria com Alê Barreto, onde escreveremos de forma complementar sobre a importância da experiência cultural para o mundo contemporâneo.
Assim, recomendo a leitura do post "Consumo Cultural Pode Ser Compreendido a Partir da Noção de Experiência", que Alê publicou em seu blog www.produtorindependente.blogspot.com.
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