domingo, 17 de outubro de 2010
Música: até onde a auto-realização é uma profissão?
Se tem um assunto na música que me intriga é a relação entre dois mundos distintos no qual ela habita: o lúdico e o mercadológico.
O lúdico, que pode ser associado à própria prática musical e à sua capacidade de despertar sentidos e sensações humanas, e a mercadológica, que pode ser definida como a tentativa de formatar o conteúdo musical (intangível) a uma lógica de mercado e comercialização de bens, produtos e serviços.
Como já venho pensando e refletindo sobre o assunto a algum tempo, inclusive foi o que me motivou a assumir uma carreira complementar como produtor e gestor da área, noto que os músicos e pessoas voltadas para a criação musical (intérpretes, compositores, arranjadores, instrumentistas, etc..) tendem a vivenciar o lado lúdico dessa arte, às vezes até ignorando sua capacidade mercadológica.
Não consigo compreender como, num mundo cada vez mais integrado e interdependente, nossos artistas ainda cultuem uma relação fragmentada, negando a capacidade de construir uma carreira calcada nas suas virtudes e convicções, e na oportunidade de diálogo com profissionais das mais diversas áreas!
Defendo a iniciativa de que o artista precisa aprender a "viver no mundo da Lua" com os pés no chão!
Deixo abaixo o link de uma matéria publicada no OVERMUNDO, por Bruna Repetto, em 15/10/2010, com assunto complementar:
Música: Hobbye, profissão ou negócio?
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